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Os caminhos da reabilitação oral: implantes sempre são possíveis?



Muitas vezes recebemos em nossa clínica pacientes com ausência de alguns dentes na boca querendo preencher os espaço com implantes para “melhorar” a estética e a mastigação. São vários os clientes que nos procuram buscando solucionar esse tipo de problema. 


Em alguns casos, existem aqueles pacientes que possuem quase todos os dentes mas, infelizmente, não têm o hábito de visitar regularmente o dentista. Desta forma, sem um controle odontológico periódico, quando buscam por implantes, podem ser surpreendidos por um diagnóstico desagradável. 


Como explicar ao paciente, por exemplo, que todos seus dentes estão condenados e terão que ser removidos? Sim, isso acontece e é uma tarefa difícil para o cirurgião-dentista. Cabe ao profissional mostrar ao paciente que existem tratamentos que podem trazer de volta a estética e a função.


São vários os fatores de risco para perdas ósseas bucal e sistêmica e podem ser relacionados da seguinte forma:

  • Periodontite: Idade avançada, fumo, diabetes, perda óssea sistêmica/osteoporose, placa bacteriana patogênica, disfunção de imunidade e uso de alguns medicamentos;

  • Osteoporose sistêmica: Idade avançada, fumo, uso de medicamentos, vida sedentária, menopausa, álcool, cafeína, pouco cálcio, fatores genéticos e baixo peso corpóreo;

  • Reabsorção residual da crista óssea: Idade avançada, perda de dente, anatomia da crista, uso de prótese total e fatores sistêmicos.


A perda dental pode ter várias causas como mencionado acima. Mas, o que determina qual caminho a ser seguido para reabilitar esse paciente (sempre considerando a saúde sistêmica do mesmo) é a quantidade óssea remanescente. As alterações nas dimensões do osso da região anterior da maxila podem ser drásticas, em altura e largura (até 70%  de perda óssea segundo a literatura) especialmente em casos de extrações múltiplas.

Em muitos casos, o paciente pode ter osso suficiente para a instalação de implantes mesmo com a perda dos dentes. Mas existem aqueles que apresentam uma anatomia óssea dos maxilares desfavorável ao tratamento e que com a perda dentária, fica difícil a reabilitação só com implantes, necessitando de enxertos para ganho de osso em altura e largura.


Por isso, contar ao cliente que seus dentes estão condenados não é uma tarefa fácil, mas que pode ser amenizada pelos possíveis tratamentos com implantes, sempre lembrando a importância de um bom diagnóstico seguido de um planejamento adequado.

O que é ATM?

É a articulação temporomandibular, uma articulação que liga o maxilar ao crânio. A DATM é a disfunção da articulação temporo mandibular que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados.


Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de D-ATM. Geralmente, a D-ATM dá a sensação ao indivíduo acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.


Quais os sintomas da D-ATM?

Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil saber com certeza se você tem D-ATM, porque um destes sintomas ou todos eles podem também estar presentes em outros problemas. Seu dentista poderá ajudá-lo a fazer um diagnóstico preciso, através de uma história médica e dentária completa, um exame clínico e de radiografias adequadas.

Alguns dos sintomas mais comuns de D-ATM são:
* Dores de cabeça (frequentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;

* Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;

* Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;

* Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar;

* Flacidez dos músculos da mandíbula;

* Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.

Como tratar a D-ATM?


Embora não exista uma cura para a D-ATM, existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Seu dentista pode recomendar um ou mais dos seguintes tratamentos:
* Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda anti-inflamatórios;

* Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;

* Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;


Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação poderá ser recomendada.